Cuidado não faz mal a ninguém
E então pegamos o Goiás na Vila. É o confronto entre o atual campeão e terceiro colocado contra o lanterna da competição. Jogo fácil, certo? Errado.
“A nível de superstição”, o Goiás seguramente é um dos adversários que mais me assusta. Fui contra eles em duas oportunidades, ambas na Vila: num chocho 1x1 pelo brasileiro do ano passado, e na derrota por 4x3 que nos eliminou da Copa do Brasil de 1999.
Esse jogo, a derrota, é o que considero o pior da minha vida. Ninguém dava muita bola pra partida: os goianos estavam na segunda divisão, e no jogo de ida havíamos vencido facilmente por 2x1, em pleno Serra Dourada. Era pra ser apenas uma formalidade, já que um simples empate nos colocaria na próxima fase do torneio.
E abrimos o placar. Eles empataram. Voltamos à frente. Eles empataram mais uma vez. Fizemos o terceiro. Lá foram os goianos buscar de novo a igualdade.
O que se pensava no estádio era o seguinte: “o Santos tá jogando mal pra caramba, mas pelo menos vai empatar e seguir no torneio, mesmo jogando feio”.
Até que o Araújo (se não me engano) fez o quarto. E nós, com um elenco bom (tínhamos Zetti, Argel, M. Assunção, Rodrigo Fabri, Viola...) acabamos fora do campeonato. Foi irritante, chato, em uma Vila chuvosa.
Por isso toda cautela pra hoje. E se vencermos, vai ser bom também para espantar essa asa negra.
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