O que se passa?

Ontem o Palmeiras entrou com meio time reserva para jogar contra o Ituano de seus ex-jogadores Alex Afonso e Valmir.

Mesmo com o time que entrou, não era pra ter passado pelo que passou. A defesa marca impressionantemente mal, como se pode ver no gol do adversário, onde o atacante corre sozinho desde a entrada na área até o cabeceio. Por diversas vezes três jogadores chegaram num mesmo adversário, deixando um buraco enorme para os demais avançarem com perigo. O time parecia não se achar.

Quando colocou a bola no chão, conseguiu alguma coisa. Armero (que preparo físico fantástico) puxou um contra-ataque e ainda fez o corta-luz para o gol de Lenny. Ali imaginei que as coisas iriam se acertar, mas praticamente continuaram como estavam.

No final do primeiro tempo, uma expulsão absurda do Jumar, que mal encostou no adversário. Mas logo no início do segundo, ficou tudo igual depois de uma voadora de um jogador do Galo. O Palmeiras voltou com os titulares que podia, mas não conseguia muito. Lá atrás tomava alguns sustos e bolas na trave também, mas o jogo ia de um lado pra outro sem muita chance clara pra ninguém. Pelo menos a invencibilidade se manteve. De fato, o time jogou do mesmo jeito que vinha jogando quando atuava com os reservas, mas dessa vez não teve a sorte que andava tendo. Ou teve, como vou falar a seguir.

Sorte

Ontem percebi que o Palmeiras não pode reclamar de azar ultimamente. Todas as bolas espirradas acabavam na trave. Em 3 eu já estava me conformando com o gol mas a bola não entrou. Fico imaginando a torcida do Ituano, como deve ter saído com aquele sentimento "dava pra ter ganho". Vamos ver se nos próximos jogos o time volte a jogar bem (como no jogo contra o São Caetano, quando pois a bola no chão e virou o jogo) e não precise contar com a tal sorte.

Análise

Vamos aos destaques positivos e negativos:
Bruno: pela primeira vez estou achando um goleiro palmeirense ruim. Se posiciona mal e não passa confiança que o Marcos, mesmo sem uma perna, passa. Cada bola alta é uma emoção sem tamanho.
Wendel: como mandei em mensagem pro Olavo durante o jogo de ontem, poderia ser cedido ao Santos de novo, e com o Palmeiras pagando seu salário se precisasse. Começou dormindo e só lá pelos 40min do segundo tempo começou a ganhar as divididas ou a parar de fazer lambança.
Marcão: por incrível que pareça, achei ele bem ontem. Ganhou as bolas que disputou e parecia que era ele o responsável em ligar a bola da defesa pro ataque.
Marquinhos: o moleque é rápido e habilidoso, mas ainda não vi a revelação que foi ano passado. mas ainda assim, achei que vinha bem, podia ter ficado no segundo tempo.
Armero: raça, velocidade e habilidade. Parece o único que quer ganhar a partida a qualquer custo. Estou gostando de ver.
Sandro Silva: aquele volante que chegava bem ao ataque no ano passado e até conseguia alguns golzinhos sumiu. Precisa voltar a jogar o que mostrou que sabe.
Jumar: muito afobado, ia acabar expulso mais cedo ou mais tarde.
Luxemburgo: achei que o Diego Souza deveria ter entrado. Não sei se ele estava muito cansado, mas vem jogando bem e poderia ter ajudado mais que o Cleiton Xavier. Além disso, eu deixaria o Marquinhos em campo. Precisa dar uma puxada de orelha no time. O futebol das primeiras partidas parece estar sumindo.