Máquina Verde

Conseguimos a terceira vitória seguida ontem. Não me lembro da última vez que isso aconteceu, sinceramente. Mais uma vitória e a imprensa já diz que somos favoritos, que estamos atropelando os adversários e coisa e tal. Seria precipitado pensar em projeto Tóquio?

Vamos ao jogo

Quanto ao jogo, foi dos piores que eu já vi. Festival de passes errados de todos os lados. Pelo menos o Anselmo desencantou e marcou dois belos gols, na minha opinião. É bom porque dessa forma ele ganha confiança e a torcida também. Além de tudo, ele é novo e jogadores que vêm das categorias de base sempre tem um pouco mais de vontade que os medalhões.
E como virou costume, o Palmeiras acaba se complicando no final e passamos sufoco num jogo que estávamos com a vitória certa. Pelo menos nada de pior aconteceu e ganhamos o jogo.
Aliás, essa é a diferença que estou sentindo do ano passado pra cá. Ano passado o time estava jogando tão mal quanto esse início de campeonato (nem tão mal na verdade, mas nada convincente) mas agora jogamos mal e ganhamos, ao passo que no Brasileiro jogávamos razoavelmente bem no início das partidas e depois em dois lances acabávamos perdendo ou empatando.

Ontem

Pegar trânsito pra ir pro estádio, tomar chuva, gastar grana com estacionamento e ingresso, tudo isso pra ver um jogo muito feio que deu sono. Só tenho uma coisa a dizer sobre isso: muito louco!!!

Que merda!

Todos os santistas tem que aprender com essa derrota. Realmente, tava difícil conversar com qualquer um sobre o time. Tava todo mundo muito empolgado, falando que o Peixe era uma máquina, que era o melhor time do mundo... realmente absurdo. Vamos encarar e ver os fatos:

- com exceção da partida contra o América de Cali, o Santos não jogou em nenhuma partida um futebol digno de ser considerado "máquina", como todos falaram;

- repetindo a exceção do jogo contra o América, até agora Diego não jogou absolutamente NADA em 2003;

- o time tem potencial, é bom, tem todas as condições de ser campeão da Libertadores, mas tem muito ainda que evoluir;

- Robinho NÃO é o melhor jogador do Brasil, está há uma boa distância do Kaká, porra!

Tô nervoso mesmo, de verdade. As chances de perdermos (ou empatarmos) com o SP são grandes. Aí eu quero ver o que vão falar.

De volta ao trabalho

Depois de um bom tempo de jejum finalmente voltarei ao Palestra hoje pra ver um jogo. Já tive duas oportunidades de ir esse ano mas não fui em nenhuma, uma vergonha. Creio que a partir de hoje já recomeço a minha rotina de assistir todos os jogos em casa e eventualmente algum fora de casa. Podemos não nos classificar, o que implicaria este ser o úiltimo jogo que teríamos no Paulista. Me sentiria extremamente envergonhado em lembrar daqui uns anos desse campeonato e não ter ido em nenhum jogo.
Estou ansioso também pelo começo da série B (embora ainda não tenha certeza que a jogaremos). Como disse, pretendo que este seja o ano que mais jogos eu veja no estádio. Ituano, honre-se em ser o primeiro.

É bom, mas cansa

Estou escrevendo pouco depois de chegar em casa, voltando da Vila onde assisti Santos 5x1 Inter de Limeira. Gostaria de ressaltar três coisas dessa partida:

- o horário das 11 da manhã é uma merda. Faz com que assassinemos o tradicional sono de domingo e um almoço em um horário mais "convencional". Além disso, o sol é de matar, em especial o de Santos. Na boa, acho que nem se eu fosse pra praia ficaria tão queimado;

- criticamos tanto a estrutura dos estádios que é bom elogiar as (raras) coisas boas que acontecem. Na Vila, a compra dos ingressos de estudante é feita "sem retorno": a pessoa compra e entra de uma vez só no estádio. Além de fazer com que a fila seja uma só, o guichê interno evita os "descola um real" tão costumeiros de estádio.

- fui em três jogos em 2003, três vitórias. Além de (provisoriamente) essa sequência enterrar minha fama de pé-frio, traz uma coisa de volta: os "jogos-contra-time-do-interior-na-primeira-fase-em-que-a-vitória-é-certa". Eu já estava com saudade desse tipo de partida. Falaí, amigos, vocês sabem de que espécie de jogo estou falando, certo?