sábado, maio 10, 2003

É...


O ataque dribla a zaga toda, dribla o goleiro, o bandeira, o gandula, depois enfeita e perde. Quem num faz toma. Bom que a molecada já começa a aprender isso cedo.

Obs.1: O Palmeiras é a única equipe do futebol mundial que consegue tomar gol de contra-ataqe, fora de casa, ganhando o jogo.
Obs.2: E a zica continua. 15 minutos e dois titulares fora por contusão.

Algum palmeirense deve ter feito algo muito ruim pra merecermos isso...

quinta-feira, maio 08, 2003

Lei do Strogonoff


Como já falei, a Vila ontem estava lotada demais, por pouco não fico de fora do jogo, mesmo com o ingresso na mão. Na arquibancada, gente que claramente nunca foi a um estádio na vida, e esperou um jogo “mais importante” para prestigiar o time. O jogo de ontem era perfeito para a aplicação da “Lei do Strogonoff”.

Explicando: eu almoço todo dia no bandejão da USP (a não ser quando tem peixe no almoço). E esse restaurante, apesar de servir uma comida até agradável, é rejeitado por muitos alunos da USP que o consideram “sujo, porco, com fila, com comida horrível”, essas coisas. Mas quando o bandejão serve strogonoff (o que acontece mais ou menos uma vez a cada dois meses), o restaurante enche. E aí você vê as mesmas pessoas que xingam o lugar fazendo volume na fila, impedindo o almoço tranquilo daqueles que estão lá todos os dias para fazer sua refeição.

Uma amiga minha (que também come todo dia lá) propôs que o bandejão deveria ter um sistema de controle que valorizasse as pessoas que todos os dias estão lá, independentemente do cardápio. Aí, quando o “rango” fosse bom, os frequentadores assíduos do restaurante seriam favorecidos, e os “paga-pau” teriam que esperar sua vez.

Ontem, a aplicação da “Lei do Strogonoff” cairia perfeitamente na Vila. Aí, aqueles que não estão presentes no dia-a-dia do clube dariam lugar àqueles que prestigiam o time em toda a temporada, sendo o jogo “histórico” ou não.

Libertadores, PORRA!


Pelo fato do Santos ficar tanto tempo fora da Copa Libertadores, eu não tinha a noção exata do que era essa competição. Achava que esse lance de pressão, catimba, essas coisas, era tudo coisa do passado.

E as primeiras partidas do torneio reforçaram essa impressão. Fora de casa, goleamos o 12 de Octobre no Paraguai (4x1) e o América de Cáli da Colômbia (5x1) - jogo em que fomos aplaudidos pela torcida adversária. Até que chegou o mata-mata contra o Nacional do Uruguai.

Meu Deus do céu, que disputa do caralho. Os jogos foram perfeitos "estereótipos de Libertadores": de um lado, os brasileiros sobrando na técnica; do outro, os uruguaios mandando ver na porrada e na cera. No primeiro jogo, um 4x4 embaçadíssimo, em que vencíamos até os 50 minutos do segundo tempo. E ontem...

Ontem foi um caso a parte. A Vila estava extremamente lotada, nunca vi tanta gente naquele estádio. E como os uruguaios são safados... cada vez que um santista encostava em um deles já vinha o carrinho da maca, e os outros jogadores pra arrumar confusão...

E a nossa torcida foi espetacular. Apoiou o jogo inteiro, principalmente na hora dos pênaltis. O nome do Fábio Costa foi gritado de todas as maneiras. Também gostei da pressão feita: até bomba rolou no gramado, como tem mesmo que ser feito.

Em suma, parabéns Santos. E que venha a próxima fase.

segunda-feira, maio 05, 2003

Pra retomar o que é nosso


Esse jogo PalmeirasxVitória serviu pra mostrarmos que o resultado da semana passada foi um total lapso do Universo. Algo que contraria leis fundamentais da física.
Claro que a classificação era impossível, mas o importante era ganhar bem pra tentar embalar na série B.

Pena que contra o América-RN a vitória não veio, mas pela primeira vez depois de muito tempo, o time passou confiança e até a torcida reconheceu o esforço. O time massacrou mas perdeu muitos gols. O que não pode acontecer. Esse pontos devem ser recuperados, mas o campeonato ainda está no início. Estou cada dia mais confiante nessa garotada. Vamos que vamos Verdão!!!