sexta-feira, março 28, 2003

Anti-stress infalível


Já faz mais de três meses. Mas até hoje, funciona. Se eu estiver meio triste, desanimado, precisando de coisas que me estimulem, já sei o que fazer. É só ligar o vídeo-cassete e colocar a fita com a final do Brasileiro. É tiro e queda.

Até hoje choro quando vejo o final daquele jogo. Sem brincadeira, sem exagero. Lembro da tensão que passei nos 30 do segundo tempo, quando eles viraram; e de todos os sentimentos que vieram à cabeça quando Elano empatou a partida. Meu Deus, aquele gol foi o melhor momento da minha vida. E essa emoção estará sempre comigo, com certeza.

quinta-feira, março 27, 2003

Já estava na hora


Ontem o Palmeiras fez a sua melhor apresentação no ano na minha opinião, para um público razoavelmente bom, pouco mais de 8mil pessoas.
Mesmo tendo levado um gol no início da partida, o time não se abateu e com muita tranquilidade virou o placar. O time fazia jogadas bonitas, o que não acontecia nos jogos anteriores. Mas acontece que a bola não entrava também, como o Pedro citou no jogo do São Paulo. Bolas na trave, penalty perdido e o jogo começou a ficar preocupante. Estávamos jogando muito bem, perdendo muitos gols, mas se tomássemos um estaríamos eliminados. Nos últimos cinco o Criciúma foi com tudo e uma imagem me veio na cabeça (e na de outros amigos também): gol deles nos acréscimos, estádio calado e os jogadores do banco deles entrando em campo pra comemorar. Mas a nossa sorte está mudando. Seguramos bem eles e só não fizemos o terceiro no último minuto de jogo porque o Munoz não quis. Mas o que interessa é a classificação.

segunda-feira, março 24, 2003

É disso que o povo gosta!


A final do Campeonato Paulista e a do Carioca tiveram coisas em comum: briga. Em ambos os jogos, a partida teve de ser interrompida por um bom tempo, enquanto jogadores, arbitragem, polícia e tudo quanto é gente “resolvia suas diferenças” no gramado. E enquanto o bicho pegava, nas duas ocasiões tivemos que ouvir os comentaristas repetindo frases como “isso é lamentável, estraga o espetáculo, não é isso que o torcedor quer ver”...

Aí eu pergunto: será que não é isso que o torcedor quer ver? Ou, na verdade, todo mundo gosta de uma briga? Pra mim, as confusões são parte fundamental do futebol, em especial das decisões. Tenho certeza que muitas pessoas poderiam estar vendo o jogo sem interesse, mas na hora que a briga começou acompanharam com toda a atenção a confusão.

Como falei, isso é parte do futebol, e colabora para que as decisões estejam eternamente nas nossas memórias. Um exemplo bem prático é a decisão do Paulistão/99 (o pior da história, na minha opinião); quem ia se lembrar daquela entediante final entre Palmeiras e Corinthians se não fosse a briga provocada pela embaixada do Edílson?