terça-feira, julho 10, 2007

Série jogadores que surgiram rápido e sumiram mais rápido ainda

Estou criando esta série pra lembrar casos de jogadores que apareceram de forrma meteórica em seus clubes, fizeram grandes apresentações, mas logo depois passaram em branco e foram esquecidos.

O Palmeiras é o campeão desses tipos, dentre eles vou citar alguns memoráveis:

- Kahê: no auge da escassez de goleadores do Palmeiras nos últimos anos apareceu esse "cabeçudo" jogador. Em 2 jogos fez 4 gols e dava sinais de que era o novo matador desde os tempos do Evair. Nos jogos seguintes, não fez nada. PAssou em branco por diversas rodadas e acabou sendo negociado;
- Alessandro: parecia ser o primeiro bom lateral direito desde os tempos do Arce. Apareceu na Série B com sua cabeleira loira jogando bem no ataque e defesa. Inexperadamente negociou o seu passe par um time da Rússia e nunca mais ouvi-se falar dele;
- Chocolate: esse é sensacional. O jovem garoto do time de base do Palmeiras, que encantava a todos nos campeonatos de aspirantes e que, quando chegasse o momento certo, subiria pro time principal para ser o novo craque do futebol brasileiro. Essa era um garoto conhecido como Chocolate, que ninguém sabe ao certo quem foi. Pelo que me lembro, o Chocolate tinha 19 anos desde 1991 até 1999. Nunca subiu ao time principal, embora toda a torcida confiava que logo ele estrearia e o time seria campeão de tudo. Diziam que o Eriberto, que chegou a ser tirular em 98 era o tal do Chocolate, mas isso nunca se confirmou. Não sei onde ele está hoje (há quem duvide até mesmo que ele realmente existiu), mas sei a sua idade: hoje deve estar com seus 19 anos.

Alemão

Bom, todos devem saber da morte do jogador Alemão, do Palmeiras. Mais uma fatalidade no futebol. Não foi a primeira nem vai ser a última, aliás a primeiro que me recordo foi de um ponta do São Paulo, acho que era o Edvaldo, que morreu num acidente na avenida Bandeirantes em São Paulo.

Eu, como palmeirense, lamento muito a perda desse jogador, mesmo ele não tendo aparecido tanto no time. Acontece que uma coisa me chamou a atenção na entrevista da mãe (ou esposa, não lembro). Ela disse que ele tinha acabado de tirar carta e corria sempre com sua HiLux, mesmo não sendo muito bom na direção ainda. Será que não faltou alguém segurar a onda desse menino? Me parece o típico caso do cara que mal começou a ganhar uns trocados, compra um carrão e o (pequeno) sucesso já sobe a cabeça.

O Alemão era uma promessa que poderia vir a ser um bom jogador, trazer lucros pro Palmeiras (títulos, quem sabe?) mas que numa fatalidade virou história. Acho que os clubes deveriam cuidar mais dos seus "garotos". Pelo menos aconselhando para que não acabem como mais um caso desse tipo.

Sinceridade

“Fui bem, mas tem dia que não vai dar certo.”

Essa foi a frase do Pedrinho comentando o seu desempenho no jogo contra o Cruzeiro.
Já vi sinceridade no futebol, mas essa bateu todos os recordes.