sábado, junho 14, 2003

10x0


São Caetano B 0x5 Palmeiras B.
Palmeiras 5x0 Mogi Mirim.

quinta-feira, junho 12, 2003

Cruzeiro x Flamengo


Bom, não posso deixar de comentar sobre a final da Copa do Brasil de ontem. Sinceramente, estava com um pressentimento que o Flamengo surpreenderia. Não pelos times, mas pelo mesmo motivo de termos perdido em 96. Inclusive achava que o Cruzeiro faria o primeiro logo no início e depois se complicaria, como foi em 2001 na libertadores.
Mas nada disso aconteceu. Com 3 cruzamentos do Alex o Cruzeiro já liquidou de cara. Aliás, difícil o Alex jogar bem em decisões. Quem acompanhou a carreira dele no Palmeiras sabe bem disso. Esse era o momento dele dormir: as finais. Mas dessa vez não... ele jogou muita bola nos dois jogos e deu o título ao Luxemburgo.
Pior que saber que mais uma vaga deve-se abrir no brasileiro pra algum time ir pra Libertadores ano que vem, é ver o Luxemburgo campeão. Não sei porque, mas estou com mais raiva desse safado agora do que quando ele desmanchou nosso time ano passado e foi embora.
Bom, que seja. Parabéns Alex. Bem feito, Edílson.

Morrer pelo time


Hoje fiquei sabendo que a mãe do rapaz que morreu de ataque cardíaco no Palestra no dia da final da Libertadores 99 ganhou em primeira instância um processo contra o clube. Mas eu me pergunto: Proocessar por quê?
Minha senhora, o seu filho morreu da melhor maneira possível: num estádio se emocionando com o clube que ele tanto amava. Sou totalmente contra qualquer pagamento do clube para a senhora. Devia a senhora agradecer por seu filho ter tido uma morte tão digna que poucos terão oportunidade de ter.
Ele viu o Palmeiras ganhar aquele dia. Infelizmente não suportou a emoção e nos deixou mais cedo. Mas tenho certeza que no céu ele logo resolveu todas as burocracias de entrada pra pegar pelo menos os penaltys na TV do paraíso, junto com milhares de outros palmeirenses que como ele não estavam entre nós no dia do jogo.

12/06/93


Exatamente 10 anos atrás eu acordava depois de uma noite fria em São Bernardo do Campo. Meu pai já havia se levantado e assistia a um programa de TV. O Assunto não podia ser outro. A final do campeonato Paulista que se realizaria logo mais à tarde. A entrevista com o cantor Sérgio Reis sobre seus preparativos para assistir a partida me distrairam um pouco, mas a ansiedade era totalmente incontrolável. Depois de uma semana de muita gozação devido ao primeiro jogo e ao Viola imitando um porco finalmente aquela história iria terminar, por bem ou por mal.
Uma semana antes meu pai tranquilamente me dizia ao final do jogo apenas isso: "calma, tem mais um jogo". Eu confesso que com o apito final da primeira partida fiquei desolado e sem nenhuma esperança de vitória, mas meu pai tinha razão. Ainda não havia nada decidido. Tínhamos massacrado eles no primeiro jogo mas o gol não saiu. Éramos mais time, por que não poderíamos ganhar?
O pessoal gambá da escola não pensava dessa forma e já falavam como campeões. E na minha turma havia apenas dois Palmeirenses: eu e meu irmão. Resumindo, eu.
Bom, voltando ao dia 12/06/93, o almoço passou e com ele a ansiedade, por incrível que pareça, ainda podia aumentar. "Porra, não chega logo a hora desse jogo?". O tempo foi passando, na TV só haviam flashes das concentrações e tudo aquilo que sempre se vê nas finais: reportagem com torcedores, comentaristas, etc. A Mancha Verde havia feito uma pressão muito boa pra mexer com o brio dos jogadores no hotel em Atibaia onde se concentraram no meio da semana. Ofereciam dinheiro pelo título. Os jogadores ficaram com aquilo na cabeça com certeza. Tinham que ganhar. No dia anterior, um torcedor do Palmeiras disse uma boa frase na TV: "Alegria de corintiano é que nem liquidação: acaba sábado". Tomara que esse cara estivesse certo eu pensava.

Finalmente chega a hora do jogo. Lembro exatamente da disposição das pessoas no quarto de TV em casa vendo o jogo. Meu pai, minha mãe, eu e até meu irmão. Aliás lembro até que roupa eu estava usando.
Nunca havia tido alguma grande alegria com futebol. No ano anterior, tomamos um sacode do São Paulo nos dois jogos e nem uma comemoração de um golzinho foi possível. Esbravasar em casa com um gol, como num estádio (mas só havia ido uma vez até aquela data) nunca havia acontecido, mas como verão adiante, não faltava muito pra isso acontecer. Vale ressaltar que a primeira partida que perdemos por 4x2 foi um dos jogos mais emocionantes que já ouvi num rádio. Naquela época, apenas a segunda partida era transmitida pela TV.

Bom, começa a partida de 93 e logo de cara o Edmundo perde um gol embaixo da trave. O Palmeiras estava demais. Acolhia o corinthians em seu próprio campo que tentava parar o nosso time na porrada, mas o Verdão ganhava todas as divididas na marra. Percebia-se que o corinthians estava assustado com aquilo e aos 11min já fazia a primeira substituição. Mas não tinha jeito, o Palmeiras estava arrasador. O tempo passa e o gol não sai. A essa altura já pensava se os dedos sarariam depressa se eu os comesse, pois não haviam mais unhas. O corinthians se solta um pouco. Falta e o Neto é sempre uma preocupação: pra fora graças a Deus. Um cruzamento e o Viola cabeceia sozinho nas mãos do Sérgio: "caralho, será que num vai ser hoje ainda?". Já sentia vontade de chorar quase, mas exatamente no lance seguinte... ah, o lance da minha vida... puta que o pariu, já me arrepiei só de lembrar!! O Edílson cruza o meio de campo, toca pro Edmundo mas o Henrique tira no carrinho. A bola sobra pra Evair, que rola pro Zinho, que... que... puta que o pariu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Não sei o que ele fez, mas a bola estava dentro do gol e eu estava pulando e gritando com meu pai no quarto feito louco! Foi totalmente um instinto. Nós dois levantamos e começamos a gritar no mesmo instante. "O que era aquilo? Que muito animal isso! É hoje!" - pensei.
Logo em seguida Henrique expulso e fim do primeiro tempo. Mas havia muito o que acontecer ainda... do mesmo jeito que falava pros gambás que nada havia terminado ainda, tinha de agir da mesma forma.
No segundo tempo o corinthians pressiona um pouco mas nada que possa assustar. O Palmeiras nos contra-ataques leva um perigo desgraçado. Numa jogada com somente toques de primeira de Antônio Carlos, pra Roberto Carlos, pra Zinho e pra Edmundo a bola passa raspando. Um pouco depois o Tonhão lança o Edmundo que num drible da vaca sofre uma falta espalhafatosa (como disse o José Silvério na transmissão) de Ronaldo. O mesmo é expulso, mas, muito malandro, simula uma cabeçada do Tonhão e este acaba pagando o pato. Agora eram dez contra nove e o time do corinthians se perdia mais ainda. Passada a confusão os times se acomodam um pouco mas logo sai outro gol. Mazinho cruza e Evair completa. Como esse cara merecia esse gol. Tinha ficado um tempão parado, voltado no segundo tempo da primeira partida e agora comandava o time. Com certeza nunca gostarei mais de alguém que eu vier a conhecer (incluam-se aí namoradas e esposa) do que desse cara. Mas ele ainda num tinha feito tudo naquele dia. Com o 2x0 ninguém queria mais nada, mas mesmo assim saiu o terceiro, pra acabar de vez com os gambás. Agora sim o Palmeiras estava com a vantagem, soberano, enquanto o corinthians não tinha mais nenhuma esperança.
Acaba o jogo e começa a espera pela prorrogação. No estádio a torcida do Palmeiras não pára de cantar. A do corinthians esboça um começo de agito mas eles mesmo sabiam que não tinham a menor chance. Mal a prorrogação começa e o Edílson já perde um gol feito. Logo em seguida o Viola dribla metade da zaga do Palmeiras mas chuta pra fora. "Só faltava essa, caralho... mas que sofrimento". Mas nem deu tempo do time deles crescer. No contra-ataque o Edmundo entorta o Ricardo e sofre penalty. Na confusão o Ezequiel xinga toda família Aparecido e vai pro chuveiro mais cedo. Acho que ele deve achar isso bom até hoje pois não passou o sofrimento que o resto de seu time passou.
Na hora da cobrança do penalty... ah Evair... tinha de ser você pra selar essa vitória... não tenho nem palavras pra descrever esse gol. Chorava já quando a bola estava correndo de mansinho pro gol. Via a imagem da torcida comemorando, dos jogadores... agora não seria possível perdermos... começava a sentir pela primeira vez a sensação de um título. A prorrogação parece não acabar mais. O Edmundo ainda faz um gol no segundo tempo mas foi erradamente anulado por impedimento. Você deve estar pensando que fiquei puto com o bandeira. Fiquei o caralho, nem entendia mais o que estava acontecendo. Estava em estado de choque. Seríamos campeões dentro de alguns minutos. Os fogos perto de casa não paravam de estourar. O Evair tinha sido substiuído e recebido a maior aclamação da história do futebol. Acho que a torcida do Palmeiras no Morumbi pensava se invadir o campo e beijar os pés do cara atrapalharia o espetáculo.

De repente a bola sobra na esquerda com o Roberto Carlos que toca pro César Sampaio se não me engano. Mal dá tempo dele tocar pro Alexandre Rosa e... apita o árbirto, jogadores correndo, símbolo do Palmeiras estampado na tela... infelizmente não lembro direito do que se sucedeu depois disso. Sei que ia na janela do quarto da minha mãe berrar vendo os fogos de artifício, voltava pra ver a TV... ia pra outra janela... sei lá... nada importava mais... sentia o gosto de um título pela primeira vez... esse negócio de fila não existia mais... Realmente é algo impossível de descrever com palavras.
Era difícil acreditar em tudo aquilo, mas com certeza não era um sonho. Nenhum sonho que eu pudesse ter chegaria 2% perto do que eu sentia!!

De noite saí pra comer uma pizza com meus pais e depois ir na casa do meu tio comemorar com ele. Lembro que na Av. Prestes Maia e na Marechal só se viam torcedores com bandeiras nos cruzamentos. Caras da Mancha distribuiam um folheto com a foto do Viola imitando um porco.
No dia seguinte festa junina na casa do meu avô e encontro todos com a camisa do Palmeiras. A sua já era da Rhumell hein Luiz? Mas a minha da Adidas é histórica, diz aí!. Conversamos sobre como tinha sido o dia anterior. Lembro que o Luiz tinha ido na sacada do prédio dar um berro no gol do Zinho, certo Luiz?. O irmão dele então deve ter passado perto de explodir com o marcapasso...

Depois disso ficaríamos na hegemonia do futebol brasileiro por um bom tempo... mas com certeza nada bateu a alegria daquele título.
Pena que sair da fila e ver o primeiro título é algo que só acontece uma vez.


quarta-feira, junho 11, 2003

Qual sua opinião, Pedro?


Hoje, e não foi a primeira vez, me indagaram sobre a final do Campeonato Paulista de 93. A dúvida novamente foi sobre o que teria acontecido se o adversário fosse o São Paulo. Na minha opinião, não haveria nenhuma diferença. Muito pelo contrário. Eu era um dos que, na época, preferia jogar contra eles ao invés dos gambás. Talvez por medo de perder mais uma vez a chance de sair da fila e logo pra eles. Por sorte foi contra eles e o sabor da vitória foi inesquecível.
A opinião de dois jogadores refletem meu pensamento, Neto e Zinho. Ambos já afirmaram uma coisa nítida daquela tarde cinzenta e fria de sábado 12/06/93: nenhum time no mundo ganharia do Palmeiras aquele dia.

Imprensa gambá


Incrível como a Imprensa adora colocar crises nos times, principalmente no Palmeiras. Sempre querendo plantar intrigas e cutucando os jogadores.
Sobre o fato do Adão zinho quase ir pras vias de fato com um repórter, ou quando o Felipão deu uns cascudos noutro em 99 (aliás, nessa época era armação pra desestabilizar o time que certamente ganharia a LIbertadores) acho uma atitude totalmente correta! Tem que bater mesmo nesses filhos da puta!
O mesmo que falo dos juízes, se aplica à parte da imprensa. Precisa um morrer pros outros passarem a ser menos parciais e mentirosos.
Olavo, mais uma vez eu peço pra você: não plante intrigas e mentiras quando você for um jornalista esportivo. Quanto a ser imparcial sei que pra você será muito difícil e não lhe condeno por isso.

terça-feira, junho 10, 2003

Eles não entendem


Além da tradicional "Porque você vai assistir o jogo no estádio se vai passar na TV?", outra que esta cada dia mais comum, mas não menos idiota, é a "Você vai no estádio? Mas seu time está na segunda divisão!".
É difícil não faltar com educação ao ouvir coisas do gênero.

segunda-feira, junho 09, 2003

Começa a Série B


Ontem pela manhã fui pela primeira vez assistir um jogo do time B do Palmeiras. Depois de muito prometer e adiar, conseguir driblar os contratempos e ir ao estádio ver de perto o bom time B do Palmeiras.
E nada melhor do que um cássico pra isso. Foi a estréia do time na Copa Estado de São Paulo, que junta times do interior do estado que não estão jogando o brasileiro, com alguns times B's dos mais tradicionais.

Bom, vamos ao jogo. Logo na entrada a primeira surpresa. Pensei que a entrada seria gratuita, mas não: R$ 5,00 cadeiras e $2,00 a arquibancada. Devido a uma pequena confusão com uns amigos que encontrei na bilheteria (um dos donos e outros frequentadores do Parque Antártica Bar). Acabei comprando cadeira. E pior, esqueci de comprar de estudante. Assim em vez do R$ 1,00 que pagaria, paguei R$ 5,00. Mas não tinha o que reclamar, afinal achei vaga na frente (literalmente, uns 10 mts da entrada da Turiassu) sem flanelinha para parar o carro.
Entrei com uns 2 minutos de bola rolando porque cheguei atrasado mesmo. Logo vi que a arquibancada estava lotada. Lotada de lugares. Estava praticamente vazio.
Em campo o Palmeiras fazia jus à fama de ser o melhor time Junior do estado (campeão dos 2 mais tradicionais torneios do ano passado - Copa Belo Horizonte e Campeonato Paulista - e vice da Taça São Paulo desse ano) e dava um passeio. Mas o gol não saia.
O São Paulo teve apenas uma chance no primeiro tempo e outra no segundo, mas perdeu na cara do gol. Melhor pra nós que achamos um gol no finalzinho. E sempre é bom ganhar no final, um clássico ainda, é melhor.
Já na torcida a diversão também era grande. Os poucos torcedores do São Paulo que se arriscaram a ir - ficaram na parte da torcida visitante do Palestra com direito a cordão de isolamento e PM's pra eventual confusão - eram nitidamente parentes de jogadores. Torcedor da indepentdente por exemplo não tinha nenhum. Tudo mãe de jogador gritando "vai filho", ou "levanta a cabeça rapaz". E claro que a cada uma dessas os palmeirenses zuavam pra caramba com tradicionais gritos de "bicharada!!", etc...
Vale lembrar que depois de muito tempo fomos maioria num cássico! 80% da torcida era nossa!
Quando saiu a renda e público veio a confirmação que foi o menor que eu já presenciei. 331 pagantes, 21 não pagantes e R$ 816,00 de renda.

Na próxima sexta feira tem Palmeiras B x São Caetano B no Anacleto. Mais um jogo pra ir!

A primeira vez a gente nunca esquece...


E não estou falando de sutiã, mas sim de duas "primeiras vezes" futebolísticas que tive nesse sábado. Pela primeira vez fui ao interior ver um jogo do Santos, e pela primeira vez tive o desprazer de assistir uma partida na torcida adversária.

Falemos das duas coisas em separado, então.

O palco foi o Brinco de Ouro, na cidade de Campinas, que não conhecia. Aquela aventura de sempre, procurar o estádio na raça. Já tinha passado por isso quando fui pro Rio ver Santos x Flu, e dessa vez o stress foi menor. Sem dúvida, o povo de Campinas é menos agressivo que o carioca pra essas coisas. Não foi muito difícil pra achar o estádio. O problema começou depois...

Paramos o carro no lado da torcida do Guarani. Atravessamos o setor onde os bugrinos faziam fila pra comprar ingressos - e até que agimos bem, não demos na vista que éramos "forasteiros". Foi quando chegamos no lado santista... e descobrimos que todos os ingressos pra nossa torcida já haviam sido vendidos. Foda, foda. Deu um puta sentimento de "perdemos o dia" naquela hora: pegamos a estrada, pagamos dois pedágios pra não conseguir ver o jogo. Mas ainda havia uma saída...

Voltamos pra onde começamos a nossa jornada, a fila onde os bugrinos compravam ingressos. Naquele aperto, com o jogo já rolando, não tivemos dúvida: "me vê três ingressos de 15 reais".

E lá estávamos nós, em um lugar meio arquibancada meio cadeira, no meio da massa bugrina, pra assistir Santos x Guarani.

Na procura por vagas, achamos um lugar extremamente inusitado: a cabine da Rádio Cultura de Santos. Lá no Brinco, as cabines de rádio não têm divisória da arquibancada, o acesso é livre. Estávamos literalmente dentro da cabine, com o locutor a uns 2 metros da gente. A visão era muito boa, deu pra ver tudo com clareza - inclusive o gol do Guarani no primeiro tempo, que tive que "comemorar" levantando os braços.

Mas o segundo tempo foi nosso. Dois gols do Santos, e uma vontade desgraçada de gritar. Só deu pra comemorar dando um tapinha no meu companheiro de jornada.

E aí foi só olhar o time dando show em campo, a torcida dando show na arquibancada, e eu de longe...

Valeu a pena, foi legal pra caramba, apesar de tudo. Mas nas próximas vezes, pretendo chegar cedo pra ficar na torcida certa...

domingo, junho 08, 2003

Cornetas


Estou começando a achar que o Jair Picerni não está merecendo permanecer no cargo. Além de criar muito caso com jogadores, falta oreintar melhor o time nas horas finais das partidas. Contra o CRB e contra o próprio Santa Cruz, se tivéssemos segurado a vitória estaríamos líderes isolados. E nesse aspecto é o técnico o responsável.

Phrases phantásticas


"Nós começamos bem mas no segundo tempo sofremos a virada. Dos males o MELHOR pois ainda conseguimos um empate no final." - Adriano, lateral direito do Santa Cruz após o ogo de ontem.

A nível de...


Continuo com minha opinião de que a série B é ridicula. Foi o sétimo jogo do Palmeiras no campeonato e pela sétima vez o adversário foi um time inferior ao nosso. Mas no futebol se ganha dentro de campo e isso o Palmeiras ainda não conseguiu por em prática.

Vamos ao jogo


Bom, o Palmeiras jogou bem esta noite. Dominou praticamente todo o jogo mas pra variar toma gols bestas. No fim do primeiro tempo, uma cagada e um gol. Volta pro segundo tempo bem com o Tiago Gentil, porém achei precipitada a entrada do Adãozinho. Ele não tem mais condições de jogar bola na minha opinião. Entrou pra fechar o meio na frente da área mas não marcava ninguém. Pior, os caras passavam do lado dele e ele apenas andava. Mas o Palmeiras não estava sofrendo muito na defesa pois estava no ataque o tempo todo. Chegou ao empate e à virada sem muito esforço. Mas no final, com a vitória na mão acaba mais uma vez tomando um gol. Falta de atenção na zaga justamente com o artilheiro do campeonato, isso não pode acontecer (mas lembrem-se que foi falta no início do lance).

Se tivesse ganho estaria nas primeiras colocações, mas com o empate fica no bolo intermediário. A tabela está um bolo só... a diferença do segundo pro décimo terceiro é de 3 pontos apenas. Qualquer time que ganhe dois jogos seguidos fica nas primeiras posições. Como o que importa é estar entre os oito, ainda acho que não temos motivos pra nos preocupar, embora ano passado pensava da mesma forma e continuamos na zona de rebaixamento até o final. Temos dois jogos em casa agora. Duas vitórias são imprescindíveis! Vamos lá verdão!!!

Juiz filho de uma puta


Antes de comentar sobre o jogo, vou criticar o juiz. Mais uma vez o Palmeiras foi prejudicado pela arbitragem. Além de num dar o segundo penalty mais escandaloso da história do futebol (porque o primeiro foi o do Boca em cima do Fernando na libertadores 2000), ele num deu uma falta clara no lance que antecedeu o gol de empate do Santa Cruz.
Esse seria um ótimo mártir.